A FENAMEV entra de vez nos debates sobre a Previdência Social
16/01/2017
A FENAMEV – Federação Nacional dos Médicos Veterinários entra de vez nos debates sobre a Previdência Social, para ampliar o desafio ao Governo Federal de bem administrar o sistema da Previdência Social. A seguir, citamos três ações sem a devida responsabilidade, planejamento e projeção para o futuro, que hoje exaurem os cofres da Previdência:
- Desde 2002, a todos os 25.4 milhões de beneficiários do Regime Geral da Previdência, que recebem o salário mínimo, obtiveram aumentos acima da inflação (o que é justo para os que deram parcela de contribuição), inclusive aqueles, que com nada contribuíram para o sistema;
- No mesmo sentido, (segundo a revista veja que circulou dia 04/01/17, em nota paga pelo governo federal), a União reajustou o bolsa família acima da inflação 12,5 por cento (diga-se de passagem inquestionáveis). Ora, a origem dos recursos que abastecem o caixa da Assistência Social é a mesma que mantem a Saúde e a Previdência. Conhecer a frágil situação econômica do sistema e conceder aumentos acima da inflação, para os cobertos pela Assistência Social, contraria o próprio discurso da União e beira a irresponsabilidade. Se existe caixa para tal, não podemos alegar a existência de déficit para nada conceder e, muito pior, restringir direitos dos que contribuem para a manutenção do sistema. Afinal, todos fazem parte da Seguridade Social, vivem das mesmas fontes de custeio. A esta prática, todos o sabemos é fazer cortesia com o chapéu alheio.
- A propósito das rebeliões nos presídios, em que as famílias dos 600.00 presos, sem nada contribuírem com o sistema recebem um salário mensal, pagos pela Previdência Social. Isto custa aos cofres da previdência, anualmente mais que R$ 6.700 bilhões. E, agora, em razão das mortes nas rebeliões, as famílias estão cobrando do Estado (fragilizado pela incompetência), na justiça e receberão com certeza indenização, enquanto presos não tiveram garantias de segurança.